Crônica: Selo de autenticidade de Auriflama
Texto assinado por Miguel Tadeu Guimarães de Campos

Não sei bem como abordar o assunto da crônica de hoje, porque pretendo falar de pessoas que fizeram e fazem parte da história auriflamense, mas fico meio constrangido, com medo de não ser compreendido.
Mas o meu coração está em paz. Trata-se de homenagem e não zoeira.
Tudo certo? Sem preconceitos e sem polêmica?
Então, vamos lá, a brincadeira é a seguinte. Faz de conta que foi criado um “selo de auriflamense autêntico” e para que você tenha esse selo tem que passar por um teste.
Sugiro que uma das provas seja a seguinte: Você tem que responder as seguintes perguntas:
1) Na sua infância ou adolescência, já assobiou imitando o Paulistinha e falou: Primo, ô primo…?
2) Já viu o Bolinha de capacete e se perguntou cadê a moto?
3) Já correu do Luiz Loco ou do Punhalada?
4) Já ouviu um rock cantado pelo Eli Roqueiro?
5) Ouviu o Tiaozão falando que, quando o acabasse o mundo, ele iria fugir pra Guzolândia?
6) Já foi abordado pelo Natalício, e ele se convidou para ir na sua casa comer um macarrone?
7) Sabe dizer quem era o amigo inseparável do Maciste?
8) Já ficou com medo da Elza?
9) Sabe dizer qual era a cor preferida da Fia?
Se você já passou por pelo menos sete das experiências acima, você é um autêntico auriflamense, e teve o prazer de conhecer esses ilustres personagens que fazem parte do folclore da cidade. Costumo dizer que fazem parte do patrimônio da cidade.
A cada um, com o seu jeito de viver e levar a vida, rendo as minhas homenagens.
Não dá pra imaginar Auriflama sem eles.
E aí, passou no teste???
Obs: se não passou no teste, não desanime, ainda voltarei ao tema (hoje é só a parte 1, porque há muito patrimônio na cidade)

- Miguel Tadeu Guimarães de Campos, 56 anos, promotor de Justiça em Campinas-SP